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Centro de Aprendizagem

Explore recursos que o ajudam a compreender e gerir a artrite psoriática.

Psoriatic Arthritis Handbook

Intimidade, Saúde Reprodutiva e Vida Familiar

Handbook

Como a artrite psoriásica vai me afetar?

RELACIONAMENTOS E SEXO

A artrite psoriática pode apresentar uma série de desafios numa relação, nomeadamente:

  • reduzir o seu prazer no sexo e noutras atividades que partilha com o seu par;

  • afetar o humor e a autoestima;

  • afetar a sua capacidade de contribuir para as tarefas domésticas e familiares;

  • originar preocupações financeiras se a sua doença afetar a sua capacidade de trabalho.

Embora a sua relação possa mudar devido à artrite psoriática, deve lembrar-se de que a maioria dos casais passa por fases mais ou menos positivas na sua relação, dependendo de uma série de fatores como o stress, o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal ou outros problemas de saúde.

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Falar com o seu par sobre quaisquer mudanças ou desafios com que se possa deparar é uma ótima forma de melhorar a comunicação na relação e de chegar a soluções que agradem a ambos.
Se não estiver numa relação e se se preocupa com a forma como a sua doença pode afetar as suas perspetivas de encontrar um par romântico, especialmente se tiver sinais visíveis da doença, tenha em mente que a maioria das relações se desenvolve gradualmente e que os interesses partilhados são mais importantes do que as considerações físicas.
Embora o sexo não agrave a artrite psoriática, pode por vezes ser doloroso quando se movimenta uma articulação afetada. Para além do aspeto físico, a artrite psoriática pode diminuir o desejo sexual, afetar a autoconfiança ou fazer com que se sinta menos atraente.
A artrite psoriática pode, por vezes, levar a uma vagina seca e, consequentemente, a relações sexuais desconfortáveis. Se for este o caso, os lubrificantes à base de água podem ajudar, a si e/ou ao seu par. Os lubrificantes à base de óleo podem irritar a pele ou danificar os preservativos.
Para o ajudar a ultrapassar as dificuldades com o sexo, deve:

  • falar abertamente com o seu par sobre as suas preocupações físicas e/ou emocionais;

  • manter a atividade, pois o exercício físico pode ajudar a fortalecer os seus músculos e a apoiar as suas articulações;

  • tomar analgésicos cerca de uma hora antes da relação sexual para minimizar a dor;

  • experimentar posições diferentes e utilizar almofadas, travesseiros ou móveis para apoiar o seu corpo;

  • lembre-se de que existem várias formas de alcançar a satisfação sexual, como beijos, carícias, masturbação mútua, estimulação oral ou até mesmo aparelhos sexuais como vibradores.

FERTILIDADE, GRAVIDEZ E
AMAMENTAÇÃO

Se está a planear começar uma família, deve discutir o seu plano de tratamento com o seu reumatologista, uma vez que alguns medicamentos não são seguros durante a gravidez. É completamente normal sentir-se preocupado(a) com o efeito da sua doença na sua capacidade de constituir família.


As pessoas com artrite podem demorar um pouco mais a engravidar. É preferível tentar ter um bebé quando a doença não está muito ativa.


Existe uma contribuição genética para a artrite psoriática, ou seja, a presença de determinados genes torna uma pessoa mais suscetível de desenvolver a doença. No entanto, não se trata de uma doença estritamente hereditária. Há muitos fatores envolvidos no desenvolvimento da artrite psoriática, e não apenas os genes herdados dos pais. Por conseguinte, na grande maioria dos casos, as probabilidades de transmitir a doença aos seus filhos são relativamente baixas.

FERTILIDADE

Nas mulheres, não há provas de que a artrite psoriática
afete a fertilidade (51). No entanto, um estudo recente
indicou que a artrite inflamatória não tratada,
como a artrite psoriática, pode diminuir a fertilidade
masculina (52).

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Tanto nas mulheres, como nos homens, a fertilidade diminui com a idade ou pode ser afetada por outras condições de saúde. Consequentemente, algumas pessoas que sofrem de artrite psoriática necessitam de tratamentos de fertilidade.
Se a artrite psoriática estiver sob controlo, não deve haver qualquer problema em iniciar tratamentos de fertilidade. Discuta todos os planos de tratamentos de fertilidade com o seu reumatologista. Este pode dar conselhos específicos, rever o seu plano de tratamento e estabelecer a ligação com a equipa médica responsável pelo seu tratamento de fertilidade.

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO

Fale com o seu reumatologista sobre os seus planos de constituir família, para que o seu plano de tratamento possa ser ajustado. Se ficar grávida inesperadamente, fale com o seu reumatologista o mais rapidamente possível.
Todas as mulheres sentem dores durante a gravidez. À medida que o bebé cresce, pode sentir uma tensão adicional em algumas das suas articulações, especialmente nas ancas e nos joelhos.

Embora não exista muita informação sobre os efeitos da gravidez na artrite psoriática, os estudos demonstraram que a maioria das mulheres que sofrem de artrite reumatoide apresenta alguma forma de melhoria dos sintomas durante a gravidez. No entanto, algumas mulheres terão um surto após o parto.

Em geral, a artrite psoriática não afeta o parto e é possível dar à luz através da vagina. Se está a pensar em fazer uma cesariana, deve falar com os seus médicos (reumatologista e obstetra). Pode ser necessário
suspender alguns dos seus medicamentos antes da cirurgia.
Os estudos sugerem que a artrite psoriática e o seu tratamento não afetam a sua capacidade de amamentar, caso o deseje fazer. Os estudos referem que, em mulheres com artrite psoriática ou outras doenças reumáticas, a duração e a taxa de amamentação são
comparáveis às observadas em mulheres que não vivem com uma doença reumática (51, 53).
Durante a gravidez e amamentação, deve continuar a tomar os medicamentos antirreumáticos que são seguros na gravidez. Isto reduzirá as hipóteses de complicações durante a gravidez e tornará os surtos de atividade da doença menos prováveis após o parto.
Muitas mães sentem-se tristes, chorosas ou ansiosas nas primeiras duas semanas depois de terem um bebé. No entanto, se estes sintomas durarem mais tempo ou começarem mais tarde, pode estar a sofrer de depressão
pós-parto, que afeta 1 em cada 10 mulheres após
o parto. É importante procurar ajuda médica se se sentir assim.

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Lembre-se de que não está só. Se precisar de apoio adicional, estamos aqui para o ajudar

Serviço de Aconselhamento Psicológico da Linha SNS 24

  • 808 24 24 24

Linha SOS Voz Amiga

  • 213 544 545

  • 912 802 669 ou 963 524 660

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